Significado das Hashtags

10/10/2014

As hashtags funcionam como uma etiqueta e servem pra mostrar aos outros qual o tema da foto, além de ser um link a outras publicações do mesmo assunto. Quase sempre em inglês, as hashtags são sinônimos de cool chatting, gang talk e fine speak. Com significados próprios, a linguagem urbana evolui e se moderniza a cada dia… Se você quer saber o que está sendo falado e tagueado mundo a fora, confira o significado das hashtags mais usadas:

#insta: a foto foi tirada e tagueada especialmente para ser veiculada no Instagram.

#regram: repostagem de uma imagem que alguém já tinha postado antes. É sempre legal indicar que a foto não é originalmente sua, assim tudo fica bem explicado e creditado.

#hype: é o assunto que está “dando o que falar” nos círculos fechados das pessoas mais modernas. Geralmente é algo passageiro, produto da própria moda comportamental. A palavra deriva de hipérbole, figura de linguagem que representa o exagero de algo ou uma estratégia para enfatizar alguma coisa.

#selfie: tirar uma foto de si mesmo (com ou sem ajuda).

#throwbackthursday ou #TBT: usada quando os usuários postam fotos antigas. Como a rede é conhecida por sua instantaneidade imediatista, nada mais adequado (e estimulante) que identificar e separar bem aquelas publicações com cheirinho de naftalina. Começou pelo #ThrowbackThursday e se expandiu para o #FlashbackFriday e #WaybackWednesday. Porque relembrar é preciso.

#WeOutHere: expressão atribuída ao skatista Larry Redmon, de São Francisco, que a usava para descrever o esforço de um skatista para conseguir fazer uma manobra. No Brasil, seria equivalente a uma mistura entre o “é nóis” e o “vamo que vamo”.

#OOTD: outfit of the day ou o “look do dia” gringo. Ao invés de usar a ultra famosa hastag #lookdodia para mostrar sua produção fashion diária, que é acessada apenas por falantes da língua portuguesa, é possível taguear sua foto com o #ootd para atrair likes internacionais.

#vscocam: muitas pessoas editam suas fotos através de um aplicativo da Visual Supply Company e gostam tanto que decidem colocar uma tag indicando a origen do efeito.

#DIY: a abreviação de Do it yourself  é perfeita para mostrar a todos que aquele trabalho manual tem um passo-a-passo e pode ser feito por qualquer um, desde que saiba seguir as instruções. Como não são necessários recursos profissionais, arregace as mangas e mãos à obra!

#foodporn: Nada de pornografia, essa tag é usada para indicar comidas absurdamente gostosas e provocantes. As que dão vontade de se lambuzar. Sabe quando a calda da cobertura de um bolo está super brilhante ou quando o sanduíche despretensioso fica bem colorido? Foto na hora porque é foodporn.

#mce: essa tag abreviativa e gringa é simplesmente um amorzinho, pois permite que você publique fotos da sua paixão com a desculpa de ser uma “my crush everyday“.

#justnow: essa tag indica que a foto ou post foi feito exatamente naquele momento da publicação. Instantaneamente tagueado e informado. Ótimo para quem tem stalkers de plantão, ansiosos por notícias quentinhas e ao vivo!

#stalker: nem sempre usada como tag ou hastag, essa expressão inglesa serve para designar aqueles seres benditos que cuidam mais da nossa vida virtual que nós mesmos! Os fanáticos obcecados que fuçam tudo, desde o último post (da sua prima) até aquela sua primeira foto de 2001, na era do Orkut e chat do Uol.

#latergram: indica que a foto postada foi tirada em outra data, mas não tão antiga a ponto de precisar de uma #tbt

#yolo: “you only live once” usada para indicar imagens de situações únicas, viagens, loucuras e momentos que combinam com o conceito de carpe diem.

#nofilter: especialmente no Instagram, indica que nenhum filtro de cor foi usado naquela foto, ou seja, a iluminação e as cores são naturais, realistas e frescas como a realidade pintou.

#lifeforlike: denuncia certo desespero de quem a usa. Afinal, serve para buscar likes, ou seja, uma ferramenta de mendicância virtual. Quem usa essa tag quer trocar curtidas em fotos. Você curte a da pessoa e ela curte as suas. Apesar de não ser nada chic, funciona.

Julia Medrado

Julia Medrado

Tradutora, redatora, publicista e mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP, especialista em Gestão de Projetos Digitais. Em 2010 criou a Tradstar.