Há poucos tipos de nomes institucionais, mas a quantidade de nomes possíveis (e impossíveis, convenhamos) é ilimitada. Qualquer que seja o tipo de nome que use para sua marca ou projeto, lembre-se de que um bom nome não transforma um mau produto ou serviço, mas um ótimo serviço pode tornar memorável até o nome mais estranho. Esse é o poder do símbolo: expressar sinteticamente algo da dimensão do invisível. Em geral, os nomes institucionais e corporativos se classificam em sete diferentes tipos: descritivos, acrônimos, lexicais, experimentais, evocativos, relacionais e geográficos. Abaixo, mais detalhes e exemplos reais.
07 tipos de nomes institucionais
🔵 Descritivos: nomes que descrevem o produto, serviço ou empresa e transmitem em si a missão. São utilitários e deixam pouco espaço para interpretação. A vantagem é que comunicam claramente a história do que é oferecido. A desvantagem, é que podem travar a marca à medida que ela cresce e passa a se diversificar. (WeTransfer, The Body Shop, YouSendIt, General Motors, Microsoft, General Electric, Land Hover)
🔵 Acrônimos: nomes que têm finalidade direta e utilitária. As siglas são usadas para nomes de marcas desde os tempos primordiais. Como estratégia de rebranding, funciona bem. Mas são mais difíceis de lembrar e associar. (HP, KFC, IBM, UPS)
🔵 Lexicais: contam com um trocadilho, palavras compostas, aliteração, onomatopeia, “erros” intencionais e estrangeirismos são parte de exemplos de nomes tipo lexicais. Este tipo de nome é dos mais vendedores, por ter forte impacto ao emparelhar ou modificar termos para efeito linguístico. O público exposto a décadas de técnicas de publicidade enganosa, se identifica com jogos de palavras que sejam extremamente subtis e criativos. (Burger King, Coca-Cola, Dunkin ‘Donuts, Jelly Belly, YouTube, Facebook, WordPress)
🔵 Experimentais: nomes focados na experiência que a empresa, produto ou serviço oferecem. Podem ser baseados em ritmos, sonoridades, fantasias, distintivos ou palavras inventadas. A melhor parte dos nomes de marcas é que se não encontrar a palavra perfeita, sempre poderá inventar uma. Mais liberdade criativa, mas não significa que sejam fáceis. Muitos são construídos a partir do latim ou palavras-chave estrangeiras, e modificadas para incorporar a personalidade da marca. O desafio é não ter uma definição inerente. (Amazon, Instagram, Google, Yahoo, Xerox, Twitter, Nike)
🔵 Evocativos: nomes que evocam certas qualidades e características, que empregam sugestões e metáforas para trazer à mente a experiência ou o posicionamento da marca. São singulares e diferenciadores poderosos. Tendem a ser não-lineares e multidimensionais, pois sempre representam uma oportunidade de mudar. (Virgin, Jaguar, Apple, Oracle)
🔵 Relacionais: nomes derivados do nome dos criadores, fundadores ou idealizadores. Seja por herança ou orgulho, vão sempre existir marcas com o nomes próprios. Pode exigir alguns esforços de marketing para aumentar a equidade, a menos que, é claro, o fundador já seja famoso.(Disney, Ford, Mc Donald’s, Kellogg’s, Louis Vuitton, Ralph Lauren)
🔵 Geográficos: algumas marcas estão inseparavelmente ligadas à região onde nasceram. O nome geográfico imbui uma marca em todas as associações culturais e históricas pelas quais é conhecido, pro bem ou pro mal. Coloque um nome de uma cidade ou região à frente de um produto ou serviço e é quase certo que encontrará uma empresa já existente. (Claus Porto, Maçã de Alcobaça, Lágrima do Mondego)












